CHINGALAKACHAN E O CAJADO DA PAZ
Era uma vez um príncipe que morava no deserto, estava ocorrendo uma guerra em seu reino e ele foi capturado.
Como o príncipe era corajoso, tentou fugir várias vezes para acabar com a guerra, mas, em nenhuma das tentativas, conseguiu escapar da prisão.
Certo dia, capturaram um louco velho que vivia no reino. Todos o odiavam por acreditar em animais falantes e em outras coisas.
O louco, dentro da mesma prisão, resolveu quebrar o gelo e falar com o príncipe:
– Sei como acabar com a guerra! – Exclamou o velho.
– Como assim, você é apenas um velho louco. – Retrucou o príncipe.
O homem, cansado de não ser compreendido, pegou seu cajado e deixou equilibrado no chão. O objeto, por sua vez, pegou fogo, e dele saiu uma barata que disse:
– Vim trazer uma mensagem do deus Chingalakachan: a guerra é algo infinito, natural dos humanos, mas a paz é a melhor escolha.
O príncipe ficou admirado e, quando percebeu, através de mágica, estava fora da prisão. O velho era um feiticeiro que o salvou com o poder de Chingalakachan e os dois estavam prontos para contribuir com o fim da guerra,
Então, uns dois dias depois, o ancião foi assassinado por uns bárbaros. A guerra continuava, mas na mão do feiticeiro morto estava o cajado que começou a emitir luz. O príncipe o pegou e passou a acreditar na paz. Assim, dessa luz surgiram pombas brancas que voaram por cima do reino. Imediatamente, os soldados sentiram uma atmosfera de tranquilidade, pararam de guerrear e atirar. Os homens começaram a acreditar na paz e os reis colocaram fim à guerra. Assim, todos foram felizes para sempre.
Paulo Jun – 6o ano. 08 de março de 2018