Paulo Henrique Fujisawa - Colégio Oshiman
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Paulo Henrique Fujisawa

About This Project

São Paulo, 02 de março de 2018. Aos leitores da carta,

Mágica. Algo surpreendente e espetacular; voltando, posso; indo também, mas não sei para qual dos dois ir. Se volto no passado, mudo todo o presente, e se vou para o futuro, muitas surpresas chegarão.

Tudo acontece inesperadamente, sem nenhum indício ou alguma pista. Ocorre muito rápido e no final revela o que por fim chegou. Isto é: guerra, mortes, desespero, medo, dor. O que querem é poder ou paz? Não sei, eu consigo mudar, mas se fosse certo, tudo isso iria acabar. É uma questão muito difícil, para a qual há apenas uma decisão, a certa.

Decido ir para o passado, às guerras que ocorreram e que foram muito marcantes. Por exemplo, a 2o Guerra Mundial, ou a Revolução Francesa, ou até a Guerra Fria. Se ocorre uma guerra não é por acaso, mas com um certo objetivo, e o provável é que seja uma questão de poder. Acontece que ninguém se importa. Simplesmente, querem derrotar os outros e dominar.

Mas enfim, enquanto estava no caminho, pensei em tudo isso e, então, cheguei aonde queria. Não entendia o que estava acontecendo, porém só via, em minha frente, as cores escuras, traumatizantes, que me traziam a sensação de morte. Percebi que estava numa guerra, porém não sabia qual. Certifiquei-me de que todos morriam e lutavam pelos seus objetivos. Parei… pensei de que modo iria fazer uma guerra acabar, só pensava que precisava daquilo. Seria difícil terminar em paz, mas essa é a única opção e a correta.

Estava lá, mas precisava encontrar alguém vivo para acabar com todo o sofrimento. Na minha cabeça, parecia que todos estavam mortos. Depois de muito tempo procurando, encontrei alguém, um soldado o qual parecia não estar tão confortável, pois tinha o corpo ferido, quase sem vida. Fui ajudá-lo. Mas eu era uma simples carta. Não tinha como saber que fazer, não conseguia falar. Apenas uma carta vivenciando uma guerra que dava a sensação de ser infinita. Na hora, mandei uma mensagem telepática para ele, que pareceu sentir algo. Ele conseguiu me compreender. Em meu sonho, as palavras de paz passaram de soldado em soldado até chegar aos comandantes. Um dos líderes reconheceu que precisavam acabar para ter paz e se rendeu. Seria assim que aconteceria.

Mesmo com tanto sangue, a palavra venceria a guerra.

Eu sou uma carta, sou feita de palavras e é com elas que o mundo pode ser salvo.

Agradeço a compreensão, Magicarta. Paulo Henrique Fujisawa – 9o ano

Category
ensino fundamental II